Já reclamaram que falo, muitas vezes, de uma maneira agressiva. Que chamo atenção de forma muito impetuosa. Mas eu tenho uma reflexão para vocês.
Primeiro coisa que gostaria de falar é que estou despontado com o quanto a "geração não me toque" está presente no coração desse povo. São todos tão "intocáveis" que denunciar qualquer erro deles é uma afronta. Rejeitariam todas as acusações de Jesus, que não foram somente para fariseus hipócritas. Foram duras as palavras com discípulos, apóstolos, gente amada. E nenhum deles ficou emburradinho, reclamando assim "olha o jeito que ele falou comigo!". Por favor, pessoal. Vocês ouvem bronca de patrão, de gente que não quer nada mais do que sua produtividade. Quanto mais ouvir bronca de quem quer o seu melhor. Vocês erram? Se sim, deem graças a Deus por existir alguém que aponte seus erros.
Segunda ponto que quero levantar é, o meu ver, meu melhor argumento. Cara, se você soubesse o quão agressivo se comporta a consequência dos seus erros, entenderia que na verdade falta mais agressividade da minha parte. Se minha agressividade no falar fosse proporcional à cagada que você faz, você iria chorar como uma criança assustada por um estranho. Aliás, se percebesse a desgraça de suas escolhas, ficaria amedrontado, curtindo cada momento antes de um futuro tenebroso. Portanto, seu "mimimi" é injustificável, pois é pra mim quase impossível não apresentar certa agressividade perante a gravidade de seus pecados. Se eu não o fizesse, aí sim eu poderia ser acusado de alguma coisa: insensibilidade.
Minha conclusão é simples, como uma extração lógica do que foi dito acima. Pare de ser uma criança mimada, que ninguém pode chamar atenção. Seja uma pessoa sábia que cresce com repreensão, ou, seja ainda um estúpido intocável que caminha para a própria desgraça! Mas saiba de uma coisa... EU vou lutar para não deixar você levar muitos pro mesmo buraco. Afinal, sou devedor de todos, e a todos devo o amor.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Julgando se podemos julgar.
Essa é uma postagem bem simples, e só colabora pra desmistificar uma das piores mentiras que colocaram dentro da igreja , e que até bons crentes propagam [de boa-fé]. Falo sobre julgamento. O raciocínio é bem simples.
Posso definir, toscamente (mas não contraditoriamente)
julgar como sendo o ato de dizer se é certo ou errado? Penso que sim.
Vamos estabelecer a máxima do anti julgamento da seguinte
forma:
Não podemos julgar.
Pois bem, mas porque não podemos julgar? Porque é errado,
não é mesmo? A resposta não pode fugir disso,
já que se julgar é certo, não vejo porque não o fazer.
Então, por instantes, vamos levar em consideração que: Não se pode julgar, porque
julgar é errado. Julgar é dizer o que é certo ou errado. Logo, ao dizer que
julgar é errado estou julgando [se é certo ou errado]. Mas não posso fazer isso, porque julgar é errado...
Portanto, não se procede, logicamente, esse engano. Podemos
e devemos julgar. Só não devemos fazer isso de qualquer forma. Para maiores
informações sobre como julgar, leia a postagem sobre o assunto clicando aqui.
Se ainda não ficou claro, vou tentar fazer um exercício lógico, onde me esforçarei, quase que inutilmente, para não ser redundante. Atente-se para o raciocínio:
Julgar é dizer o que é certo ou errado.
Não posso julgar, porque julgar é errado.
ora, dizer "não posso julgar" não é julgar (dizer o que é certo ou errado)?
Então, estou fazendo algo que digo que não posso fazer.
Digo que não se pode julgar, mas julgo se POSSO ou NÃO POSSO.
Acho que não consigo ser mais simples e claro que isso.
Julgue se estou certo e em pleno acordo com a lógica e As Escrituras.
Amém!
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Considerações iniciais sobre relacionamentos
Durante minha vida com Deus eu encontrei muita gente falando
sobre namoro. Eu mudei minha ideia muitas vezes. Algumas coisas ainda não tenho
plenamente respondido em minha mente. Entretanto, outras coisas estão
saudavelmente esclarecidas a respeito desse assunto. Então, pela tag
relacionamentos, quero ajudar alguns sobre o que aprendi e venho aprendendo.
Esqueça...
Comece a falar sobre namoro com amigos de igreja, de
faculdade, parentes, irmãos e perceba uma coisa: quase todo mundo, se não todo
mundo, sabe falar a respeito disso. Algumas pessoas falam com tanta
propriedade, que parecem ter feito faculdade de namoro.
Acontece que até mesmo os bons crentes que falam a respeito
de namoro acabam cometendo um erro comum, que os não crentes cometem: O fato é que
eles aprenderam quase tudo que sabem sobre o assunto de fontes não tão boas,
como filmes, séries, novelas e ouvindo ou participando de conversas de gente
que aprendeu com essas fontes já citadas. E quer saber qual o resultado disso?
É que muitos conceitos errados tem levado muitos a sofrer. Alguns matam, outros
se matam. Enfim, não é novidade falar de crimes cometidos em nome do “amor”.
Mas só trago à baila para salientar a importância de se conhecer certo o que é
o namoro.
Mas para que o nosso objetivo seja concretizado, faça um
favor a si mesmo... Esqueça quase tudo que aprendeu. Tente aprender como se
fosse aprender pela primeira vez sobre o que é o namoro. No fim das contas,
como ser racional que é, pondere tudo. Julgue se o que falo tem fundamento e
verifique se procede. Mas antes, saiba que você provavelmente aprendeu quase
tudo de fontes não tão boas, moralmente falando. Talvez alguma coisa você já
até saiba certo, mas isso não faz o resto ser endossado, validado pelo pouco
acerto que já tem.
Nosso raciocínio aqui será pautado pela moral, pela razão e
pelas Sagradas Escrituras, fonte perfeita, que comporta as duas primeiras
fontes já citadas.
Apesar de ser um post introdutório, já deixo o primeiro
conselho para que você medite a respeito.
Particulares vs Geral
Temos, em muitas áreas a mania de tomar particularidades de
nossa vida como se fossem regras universais em acontecimentos relacionais.
Assim, se você fez e deu certo, não significa que todos devem fazer para dar
certo. É aquele famoso caso da fulaninha que arrumou homem que não presta e aí
nivelou por baixo, dizendo que todos os homens não prestam. Pode ser que alguns
casos particulares de seu relacionamento (ou tentativa de ter um) sejam mesmo
gerais, universais. Mas isso demanda discussão para saber. Basta, por hora
saber que as situações que acontecem com você podem ou não serem as mesmas que
acontecem com outras pessoas, até mesmo nas mesmas condições. Se você já tiver
isso em mente, vai poder ser mais propenso a entender outros relacionamentos, e
talvez até se ajudar ao receber conselho de outras pessoas que se relacionam,
evitando talvez um desastre no seu próprio relacionamento.
Dito tal, temos que não existem regras universais que
definem qual namoro vai dar certo. Essas regras são ditas mais ou menos nos
seguintes termos: “se fica muito amigo da pessoa vira irmão e não namora”; ou
“os opostos se atraem”; ou “tem que ser muito parecido, se não, não dá certo”.
Esses dizeres podem envenenar o coração de alguém que já
está se relacionando , que talvez seja bem parecido com seu namorado, mas que
começa a se preocupar, pois afinal, são os opostos que se atraem. E isso não é
verdade! NÃO TOME SEU CASO PARTICULAR COMO GERAL.
Cada caso é um caso diferente, que envolve pessoas
diferentes. Mas existem algumas considerações gerais que podem ser ditas. E
isso veremos em outra oportunidade. Mas por hora, fica essa primeira
observação.
Deus nos ajude. Amém!
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Manuseando sabiamente os sábios dizeres da Bíblia
R. C. Sproul
Toda cultura parece ter a sua própria e única coletânea de sabedoria - breves insightsde seus sábios. Muitas vezes, essas porções de sabedoria são preservadas na forma de provérbios. Nós temos provérbios na cultura americana. Refiro-me a ditados como “um homem prevenido vale por dois” ou “dinheiro poupado é dinheiro ganho”.
A Bíblia, obviamente, tem um livro inteiro desses pequenos dizeres – o livro de Provérbios. No entanto, essa compilação de sábios dizeres é diferente de todas as outras coletâneas, visto que tais palavras refletem não apenas a sabedoria humana, mas a sabedoria divina, pois esses provérbios são inspirados por Deus.
Ainda assim, é preciso ter muito cuidado na forma como abordamos e implementamos esses sábios dizeres. Simplesmente o fato de serem inspirados não significa que os provérbios bíblicos são como leis, que impõem uma obrigação universal. Mas algumas pessoas os tratam como se fossem mandamentos divinos. Se nós os considerarmos dessa forma, incorreremos em todos os tipos de problemas. Os Provérbios, mesmo sendo divinamente inspirados, não se aplicam necessariamente a todas as situações da vida. Antes, refletem percepções que são, em geral, verdadeiras.
Para ilustrar esse ponto, deixe-me lembrá-lo de dois provérbios da nossa própria cultura. Primeiro, dizemos frequentemente: “Pense bem antes de agir!”. Essa é uma percepção valiosa. Mas nós temos outro provérbio que parece contradizê-lo: “Quem não arrisca, não petisca”. Se tentarmos aplicar esses dois provérbios ao mesmo tempo e da mesma forma, em todas as situações, ficaríamos completamente confusos. Em muitas situações, a sabedoria sugere que examinemos cuidadosamente onde devemos pisar, de forma que não nos movamos cegamente. Ao mesmo tempo, não podemos ficar tão paralisados, analisando os prós e contras do nosso próximo passo, que hesitemos demasiadamente antes de tomar uma decisão, ao ponto de perdermos as oportunidades quando elas se apresentarem a nós.
Naturalmente, não nos incomoda encontrar provérbios aparentemente contraditórios em nossa própria sabedoria cultural. Mas quando os descobrimos na Bíblia, nos encontramos lutando com perguntas sobre a confiabilidade das Escrituras. Deixe-me citar um exemplo bem conhecido. O livro de Provérbios diz: “Não responda ao insensato com igual insensatez” (26:4a). No versículo seguinte, lemos: “Responda ao insensato como a sua insensatez merece” (26:5a). Como podemos seguir essas instruções opostas? Como ambas podem ser declarações de sabedoria?
Novamente, conforme o exemplo dado acima, a resposta depende da situação. Há certas circunstâncias nas quais não é sábio responder ao tolo segundo a sua tolice, mas há outras circunstâncias nas quais é sábio responder ao tolo segundo a sua tolice. Provérbios 26:4 diz: “Não respondas ao insensato segundo a sua estultícia, para que não te faças semelhante a ele” (grifo nosso). Se alguém está falando tolices, geralmente não é sábio tentar falar com ele. Tal discussão não levará a lugar nenhum, e aquele que tenta continuar a discussão com o insensato está em perigo de cair na mesma tolice. Em outras palavras, há circunstâncias em que é melhor ficarmos calados.
Em outras ocasiões, todavia, pode ser útil responder ao tolo segundo a sua tolice. Provérbios 26:5 diz: “Responda ao insensato como a sua insensatez merece, do contrário ele pensará que é mesmo um sábio” (grifo nosso). Apesar de ser mais conhecida como uma forma de arte utilizada pelos antigos filósofos gregos, os hebreus já entendiam e usavam, por vezes no ensino bíblico, uma das formas mais eficazes de argumentação. Refiro-me a reductio ad absurdum, que reduz o argumento da outra pessoa ao absurdo. Por meio dessa técnica é possível mostrar a uma pessoa a conclusão necessária e lógica que flui de seu argumento e, então, demonstrar que as suas premissas levam, em última análise, a uma conclusão absurda. Portanto, quando uma pessoa possui uma premissa tola e dá um argumento tolo, isso, às vezes, pode ser usado de forma muito eficaz para responder ao tolo segundo a sua tolice. Você entra em seu território e diz: “Certo, eu vou assumir o seu argumento, levá-lo à conclusão lógica e te mostrarei a tolice que há nele”.
Assim, o livro de Provérbios tem o objetivo de nos dar orientações práticas para experiências diárias. É um tesouro negligenciado do Antigo Testamento, com riquezas incalculáveis em suas páginas, que está à nossa disposição, com o intuito de guiar as nossas vidas. Ele detém conselho real e concreto, que vem da mente do próprio Deus. Se quisermos sabedoria, esta é a fonte da qual devemos beber. Aquele que é tolo negligenciará esta fonte. Aquele que está com fome da sabedoria de Deus beberá sempre dela. Precisamos ouvir a sabedoria de Deus para darmos fim às muitas distrações e confusões da vida moderna. Porém, como deve acontecer em toda a Palavra de Deus, precisamos ser zelosos para aprender a lidar com o livro de Provérbios corretamente.
Texto encontrado aqui.
Texto encontrado aqui.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
O mesmo Jesus?
Existe uma dúvida costumeira e que vem atacando muita gente
boa que peca por desconhecer a verdade, e é um pecado que acaba até mesmo sendo
prejudicial para o reino, para a Igreja. Estou falando daquela situação em que
julgamos que a pessoa é sim um crente em Jesus, mesmo sendo de uma seita. “O
importante é crer em Deus.” “Jesus é o mesmo aqui e lá.” São exemplos de
dizeres a respeito desse assunto. Mas será?
Para ilustrar melhor
o que quero dizer, vamos imaginar a seguinte cena: Você, num dia qualquer,
resolve dar uma volta no shopping, pra por seus pensamentos em dia, conferir
novos livros, comer alguma besteira (boa), enfim. Daí resolve passar na loja
que um camarada seu trabalha. Então, lá, encontra-se com ele, que já estava a
conversar com uma cidadã. Você entra na conversa e vê que a garota é tão
simpática que mesmo seu amigo saindo o papo continua. E vocês conversam por
horas, sobre muita coisa. Você então volta pra casa. Encontra-se com outro
amigo seu, no outro dia, e conta pra ele da garota que você conheceu no dia
anterior, no shopping, na loja. Você fala do que conversaram e como ela é, e
que ela te disse que sempre vai lá naquele horário. Seu amigo, querendo conferir
se essa tal é mesmo tudo que você asseverou, resolve ir ao shopping, no horário
referendado. E então vê a descrição física da menina, toma coragem e resolve
puxar papo. Acontece que depois de muita conversa esse amigo fica convencido de
que essa garota é realmente tudo aquilo que você falou. Ele saí de lá e vai ao
seu encontro. Então ele te diz o que fez e então vocês começam a conversar
sobre a garota. A conversa ressalta muito bem quantas qualidades incríveis os
dois viram na menina, até que algo dá errado. Você comenta sobre o como ela
gosta de tocar bateria. Seu amigo, de prontidão, corrige dizendo “Guitarra.” E
você corrige também “Não, bateria, ela até disse que não entende nada de
guitarra, ela ficava fazendo aqueles gestos de baterista, como se estivesse com
uma baqueta imaginária, tocando uma bateria no ar.” Já seu amigo reafirma
“Cara, eu toco guitarra, e eu e ela comentamos de várias músicas difíceis de
tocar, de acordes complicados, ela me mostrou alguns macetes. Tenho certeza de
que ela toca guitarra.” Com todo esse embaraço, você e seu amigo começam a
ponderar algumas hipóteses. Será que a menina é mentirosa? Será que ela é
multitalentosa? Enfim, mas pra você ela disse que não entende nada de guitarra,
e seu amigo tem certeza de que ela entende. Será que seu amigo é mentiroso?
Então vocês resolvem investigar. Vão ao shopping para conversar com o amigo que
trabalha na loja onde a garota misteriosa vai. E pra surpresa sua e de seu
amigo, vocês encontram não só a tal garota, como... duas dela. Ah! Agora
explicado. São gêmeas. Parecidas. Problema solucionado.
Então, mas o que
tem a ver essa história com o problema levantado no início? Bem simples. Uma
vez que as características semelhantes das garotas estavam sendo comentadas,
sem que você e seu amigo soubessem que eram duas pessoas diferentes, vocês
tinham a impressão de que era a mesma garota. Mas quando uma pequena diferença
foi levantada, você se deu conta de que se tratava de pessoas distintas.
Ainda não percebeu
onde quero chegar? Apesar de “jesuses” serem apresentado aos montes por aí, e
de serem muito parecidos com o verdadeiro, algumas características o diferencia
dos demais. E só um Jesus pode salvar. Então,
nem todo lugar que fala de Jesus, de fato conhece o Cristo redentor. É importante
conhecer bastante do Jesus bíblico para saber diferenciar qual é o Cristo. E
ele é a Palavra encarnada, o Verbo Vivo. Alguns elementos são primordiais para
que não se confunda nosso Senhor com cópias defeituosas dele.
Vale ressaltar que
nem sempre se percebe facilmente a diferença entre o Jesus verdadeiro e o
falso. Assim como na estória você e seu amigo investigaram, às vezes vai ser
preciso um árduo trabalho de pesquisa. Muita gente acaba de boa-fé (de boa
intenção) conhecendo um Jesus fake, e deposita sua fé numa mentira, num deus
que não pode salvar. Então, fique claro que outro Jesus não é Cristo Jesus,
nosso Senhor e Salvador.
Somente a Ele Glória.
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