Esqueça...
Comece a falar sobre namoro com amigos de igreja, de
faculdade, parentes, irmãos e perceba uma coisa: quase todo mundo, se não todo
mundo, sabe falar a respeito disso. Algumas pessoas falam com tanta
propriedade, que parecem ter feito faculdade de namoro.
Acontece que até mesmo os bons crentes que falam a respeito
de namoro acabam cometendo um erro comum, que os não crentes cometem: O fato é que
eles aprenderam quase tudo que sabem sobre o assunto de fontes não tão boas,
como filmes, séries, novelas e ouvindo ou participando de conversas de gente
que aprendeu com essas fontes já citadas. E quer saber qual o resultado disso?
É que muitos conceitos errados tem levado muitos a sofrer. Alguns matam, outros
se matam. Enfim, não é novidade falar de crimes cometidos em nome do “amor”.
Mas só trago à baila para salientar a importância de se conhecer certo o que é
o namoro.
Mas para que o nosso objetivo seja concretizado, faça um
favor a si mesmo... Esqueça quase tudo que aprendeu. Tente aprender como se
fosse aprender pela primeira vez sobre o que é o namoro. No fim das contas,
como ser racional que é, pondere tudo. Julgue se o que falo tem fundamento e
verifique se procede. Mas antes, saiba que você provavelmente aprendeu quase
tudo de fontes não tão boas, moralmente falando. Talvez alguma coisa você já
até saiba certo, mas isso não faz o resto ser endossado, validado pelo pouco
acerto que já tem.
Nosso raciocínio aqui será pautado pela moral, pela razão e
pelas Sagradas Escrituras, fonte perfeita, que comporta as duas primeiras
fontes já citadas.
Apesar de ser um post introdutório, já deixo o primeiro
conselho para que você medite a respeito.
Particulares vs Geral
Temos, em muitas áreas a mania de tomar particularidades de
nossa vida como se fossem regras universais em acontecimentos relacionais.
Assim, se você fez e deu certo, não significa que todos devem fazer para dar
certo. É aquele famoso caso da fulaninha que arrumou homem que não presta e aí
nivelou por baixo, dizendo que todos os homens não prestam. Pode ser que alguns
casos particulares de seu relacionamento (ou tentativa de ter um) sejam mesmo
gerais, universais. Mas isso demanda discussão para saber. Basta, por hora
saber que as situações que acontecem com você podem ou não serem as mesmas que
acontecem com outras pessoas, até mesmo nas mesmas condições. Se você já tiver
isso em mente, vai poder ser mais propenso a entender outros relacionamentos, e
talvez até se ajudar ao receber conselho de outras pessoas que se relacionam,
evitando talvez um desastre no seu próprio relacionamento.
Dito tal, temos que não existem regras universais que
definem qual namoro vai dar certo. Essas regras são ditas mais ou menos nos
seguintes termos: “se fica muito amigo da pessoa vira irmão e não namora”; ou
“os opostos se atraem”; ou “tem que ser muito parecido, se não, não dá certo”.
Esses dizeres podem envenenar o coração de alguém que já
está se relacionando , que talvez seja bem parecido com seu namorado, mas que
começa a se preocupar, pois afinal, são os opostos que se atraem. E isso não é
verdade! NÃO TOME SEU CASO PARTICULAR COMO GERAL.
Cada caso é um caso diferente, que envolve pessoas
diferentes. Mas existem algumas considerações gerais que podem ser ditas. E
isso veremos em outra oportunidade. Mas por hora, fica essa primeira
observação.
Deus nos ajude. Amém!