Esse pequeno livro, de uma forma bem resumida, em essência, faz uma crítica 'bem feitinha' ao anti-intelectualismo que permeia o cristianismo de nossos dias.
No primeiro capítulo, entitulado CRISTIANISMO DE MENTE VAZIA, ele busca criticar os argumentos dos partidários do antiintelectualismo. Pra começar, é uma atitude anti-bíblica o ter zelo sem entendimento (Rm 10.2).Stott começa criticando o ritualismo dizendo que ele torna-se um fim em si mesmo e acaba por ser fútil. Logo vem o argumento dos ecumênicos que, taxando a doutrina e a teologia de perniciosa, se agrupam para fins sociais. O problema é que a motivação que eles tem para fazer essas 'tarefas socias' é procedente de um conceito (doutrina) bíblico. Assim eles não ignoram a doutrina coisa alguma! Por fim existem os 'cristãos' (se é que podem ser chamados assim) que afirmam que o que vale é a experiência e não a doutrina, abrindo as portas para o subjetivismo e a arbitrariedade sem fim.
No segundo capítulo, entitulado POR QUE USAR NOSSA MENTE?, Stott busca mostrar "alguns argumentos _ tanto seculares como cristãos_ a favor da importância do uso de nossas mentes" (p.10). Começa argumentando que o que move o mundo são as idéias, dando exemplos históricos. Logo vem o argumento que a capacidade racional é um atributo de Deus comunicado ao homem (inferência de Gn 2, 3; imago Dei; etc...), e contra a objeção da depravação total, que 'atrapalha' o raciocínio, Stott acertadamente nos lembra que ela, a depravação, na verdade afetou as emoções e tudo o mais no homem, de modo que, se não confiamos no raciocínio, não devemos confiar em nada mais. O argumento seguinte é o de que a revelação pressupõe capacidade de discernimento racional, uso da mente. O subsequente argumento é o de que a regeneração nos imputa (quem sabe 'nos guia' é um termo mais adequado) o discernimento e o entendimento de Deus. Por fim, todos serão julgados pelo que conhecem, até os que não ouviram o evangelho (cf. Rm 1.18ss), e esse quesito naturalmente (óbviamente, claramente...ente) envolve nossa mente!
No terceirto capítulo, intitulado A MENTE NA VIDA CRISTÃ, Stott descreve " seis aspectos da vida e responsabilidade cristãs, nos quais a mente tem uma função indispensável." (p.10). Para cultuar, ela é indispensável, pois a adoração e louvor a Deus é baseada no que conhecemos sobre Deus e seus feitos. A fé, tida como ilógica ou destituída de razão, também exige o uso de nossas mentes. Ela difere de credulidade (fideísmo ?) e de otimismo, conciste em uma confiança racional e considera o objeto dela. A santificação exige o uso da mente também, Owen, apud Stott, diz: "o bem que a mente não é capaz de descobrir, a vontade não pode escolher, nem as afeições podem se apegar". Portanto, " na Escritura o engano da mente comumente se apresenta como o princípio de todo pecado". Para discernir a vontade de Deus é nescessário o uso da mente também. Stott faz a oportuna distinção entre vontade geral e específica. A apresentação do evangelho também considera o uso da mente. Podemos ver isso no uso de termos como 'persuadir' usado por Paulo ou Lucas o citando. Por fim, o ministério e os seus dons exigem a capacidade intelectual dos presbíteros para ensinarem e instruírem.
No fim de tudo, no último capítulo, o anti-intelectualismo é errado, mas o superintelectualismo também é prejudicial. Que a intelectualidade dite a piedade e a responsável vida cristã.
No segundo capítulo, entitulado POR QUE USAR NOSSA MENTE?, Stott busca mostrar "alguns argumentos _ tanto seculares como cristãos_ a favor da importância do uso de nossas mentes" (p.10). Começa argumentando que o que move o mundo são as idéias, dando exemplos históricos. Logo vem o argumento que a capacidade racional é um atributo de Deus comunicado ao homem (inferência de Gn 2, 3; imago Dei; etc...), e contra a objeção da depravação total, que 'atrapalha' o raciocínio, Stott acertadamente nos lembra que ela, a depravação, na verdade afetou as emoções e tudo o mais no homem, de modo que, se não confiamos no raciocínio, não devemos confiar em nada mais. O argumento seguinte é o de que a revelação pressupõe capacidade de discernimento racional, uso da mente. O subsequente argumento é o de que a regeneração nos imputa (quem sabe 'nos guia' é um termo mais adequado) o discernimento e o entendimento de Deus. Por fim, todos serão julgados pelo que conhecem, até os que não ouviram o evangelho (cf. Rm 1.18ss), e esse quesito naturalmente (óbviamente, claramente...ente) envolve nossa mente!
No terceirto capítulo, intitulado A MENTE NA VIDA CRISTÃ, Stott descreve " seis aspectos da vida e responsabilidade cristãs, nos quais a mente tem uma função indispensável." (p.10). Para cultuar, ela é indispensável, pois a adoração e louvor a Deus é baseada no que conhecemos sobre Deus e seus feitos. A fé, tida como ilógica ou destituída de razão, também exige o uso de nossas mentes. Ela difere de credulidade (fideísmo ?) e de otimismo, conciste em uma confiança racional e considera o objeto dela. A santificação exige o uso da mente também, Owen, apud Stott, diz: "o bem que a mente não é capaz de descobrir, a vontade não pode escolher, nem as afeições podem se apegar". Portanto, " na Escritura o engano da mente comumente se apresenta como o princípio de todo pecado". Para discernir a vontade de Deus é nescessário o uso da mente também. Stott faz a oportuna distinção entre vontade geral e específica. A apresentação do evangelho também considera o uso da mente. Podemos ver isso no uso de termos como 'persuadir' usado por Paulo ou Lucas o citando. Por fim, o ministério e os seus dons exigem a capacidade intelectual dos presbíteros para ensinarem e instruírem.
No fim de tudo, no último capítulo, o anti-intelectualismo é errado, mas o superintelectualismo também é prejudicial. Que a intelectualidade dite a piedade e a responsável vida cristã.
Por: Lucio A. Oliveira (meu irmão)