quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Como aproveitar bem a palavra pregada no culto?

  Então, essa é uma postagem que vejo necessidade de divulgar entre meus irmãos na igreja onde congrego. Se estou certo, também será uma ajuda para seus irmãos na fé, ou até mesmo para você, prezado leitor. Não é nada genial, revolucionário, fantástico. É algo pessoal que compartilho com você. Serei breve e direi algumas maneiras que tenho praticado para aproveitar bastante os cultos onde congrego (a saber, Igreja Presbiteriana do Brasil).
Antes de mais nada, quero fazer uma ressalva que isso de que vou escrever não é um dogma. É apenas uma dica que pode contribuir muito para seu crescimento em conhecimento e maior proveito do culto.
Pois bem. Acontece que nem sempre, e em algumas igrejas quase nunca, o culto é agradável. Não falo questão das músicas tocadas, ou a maneira (liturgia) que o culto é conduzido. Mas digo pelo próprio pregador e pela mensagem que é pregada. Quando me refiro ao pregador, digo isso pelo fato de nem sempre o que é pregado ser um bom pregador (o que infelizmente tem sido constante). Não que ele não seja um crente, ou que não entenda o que está sendo dito por ele mesmo. Mas pelo fato dele não saber passar o que aprendeu de Deus (se é que a mensagem é mesmo de Deus). Sugiro que leia o curto post “Que não seja ‘ele’, mas o Senhor falando!” Será? . E isso torna o momento da palavra um tanto que entediante. Digo isso sem medo. Eu que sou amante da palavra, e sedento pela verdade. Os que comigo convivem sabe que falo sem mentir, e como trago isso a público, que se manifestem ao contrário se minto sobre mim. Não quero atrair méritos próprios, pois o que sou, sou pela graça de Deus. Portanto faço tal crítica (ao tédio de alguns cultos) não por não gostar do momento da Palavra (é o melhor pra mim, e normalmente o único que gosto), mas por gostar tanto, que escrevo o presente post afim de que os irmãos também o apreciem, como o faço. Mas eis que lhes apresento uma possível solução para tal infortúnio. Segue três passos de como aproveitar bem a palavra no culto:
Primeiro, antes de mais nada, você deve pedir a Deus para que aprenda algo que lhe ensinará lições de vida, de vida eterna. E para isso, você tem que aprender o que É sobre A Verdade. O que não for, pode até trazer uma mudança duradoura, mas vã diante do “tempo” da eternidade. Seja sincero em tentar aprender algo. Parece uma recomendação clichê, mas não é. Cito aqui a importante frase que algum teólogo, não me lembro quem, (e nem exatamente as palavras) disse em oração: “Que eu aprenda o que vem do Senhor, mas que eu rejeite o que não vem”. Completo isso em algumas das minhas orações, dizendo ao final “ainda que pareça interessante, bonito, atrativo e eficiente”. É muito sério esse negócio. “Julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1 Ts 5:21 ). É evidente que você precisa conhecer de bíblia para julgar, mas sem o poder de Deus, temo que será impossível para você alcançar resultados relevantes. Então procure ser sincero orando para Deus abrir sua mente e coração para entender as verdades (não estou dizendo sobre pluralismo de verdades sobre o mesmo assunto, mas de assuntos diferentes; existe a verdade sobre o que é corrupção e verdade sobre o que é quente e não quente. Mas não existem duas verdades sobre o que é quente, ou duas verdades sobre o mesmo assunto, no mesmo sentido, pois são conflitantes e auto-excludentes), captar os erros, se atentar ao teor da mensagem. Esse ponto todo mundo ta careca de saber. Mas suponho que há algum tempo, um irmão sincero entendeu a importância de cativar sua mente à mensagem e orou nesse sentido exposto até aqui, e ae alguém achou legal e passou adiante, e agora todo mundo ora mecanicamente sem entender que isso é fundamental.
Segundo, observe o texto pregado. Leia o texto atentamente, com a mente aberta se perguntando “o que vai ser pregado sobre esse texto?” Se já conhece o texto, e possíveis doutrinas tiradas desse texto, anote, ou tenha em mente. Se já aprendeu alguma lição desse texto, tenha isso em mente também. Lembre-se durante o culto que o texto base é uma palavra divina, inspirada por Deus (não estou falando da mensagem do pregador, mas da bíblia mesmo), e que se você entender o que ele (texto!) quer dizer, isso fará muita muita diferença pra sua vida. Com isso, siga para o passo final.
Por fim, analise se o que o pregador está falando tem a ver com a mensagem pregada (seu conhecimento bíblico será muito bem vindo aqui). Lembrando que a mensagem pode não estar de acordo com o texto em análise, mas ser verdadeiro por se adequar a outro texto das sagradas letras. Então pode ser verdadeiro mas não estar de acordo com o texto base pregado e nenhum outro, mas se tratar de uma verdade de outro campo de conhecimento, a saber, que o próprio Deus criou(!), como física, biologia, lógica. Aqui, é menos mal, mas não é, a risca, algo bom. Não é pois é importante que se frise a mensagem na mente, não só pelos próximos dias, mas sem data de validade. Uma meditação futura no texto será feita, e, provavelmente não se lembrará da pregação (ensino) que não se “encaixou” no texto. Se o texto tem sim algo a ver com a mensagem pregada, aprenda o que está sendo dito, rabiscando anotações na sua bíblia, se preciso, para depois meditar no significado do texto quando passar por ele novamente. Faça links com textos que você  lembra que falam do assunto. E para melhor proveito, veja se tem alguma praticidade imediata na sua vida. Por exemplo: veja se você é o tipo de pecador descrito na passagem, ou se você é o pai que pede “ajuda-me na minha falta de fé”, mas essa parte final, sobre praticidade, tratarei em outro post.
Espero que aproveite o máximo dos bons e maus pregadores com essas dicas. Graça e Paz ao povo escolhido por Deus!

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