sábado, 8 de maio de 2010

Mais alterações - Explicação de apologética ofensiva/defensiva

   Graça e Paz do nosso Senhor Jesus (espero que você seja um dos incluídos no "nosso"). Pois bem, sem mais delongas, eis a alteração.

Novo tópico: Apologética - Geral, onde procurarei tratar de assuntos que defendem a fé perante as não denominações, contra o ateísmo, contra os sofismas e falácias modernos, dando argumentos de apologética ofensiva e de apologética defensiva. Fica a lição do Dr. Craig sobre o que é apologética ofensiva e defensiva:

   "O campo da apologética pode ser, a grosso modo, dividido em dois tipos: apologética ofensiva (ou de afirmação) e apologética defensiva (ou de negação). A apologética ofensiva tenta apresentar uma defesa pela afirmação das verdades do cristianismo. A apologética defensiva tenta anular objeções a essas afirmações. A apologética ofensiva tende a subdividir-se em duas categorias: teologia natural e evidências cristãs. O encargo da teologia natural é fornecer argumentos e evidências que apoiem o teísmo, ou a existência de Deus. Os argumentos ontológico, cosmológico, teleológico e moral favor da existência de Deus são exemplos clássicos do projeto da teologia natural. O objetivo das evidências cristãs é mostrar por que o teísmo especificamente cristão é verdadeiro. Entre as evidências cristãs típicas encontram-se o cumprimento de profecias, as afirmações radicais de Cristo sobre si mesmo, a credibilidade dos evangelhos e assim por diante. Uma subdivisão semelhante se encontra na pologética defensiva. Na área correspondente à teologia natural, a apologética defensiva responderá às objeções ao teísmo. A suposta incoerência  do conceito de Deus e do problema do mal dever ser as questões principais aqui. Correspondendo às evidências cristãs teremos a defesa contra as objeções ao teísmo bíblico. As objeções ao relato bíblico levantadas pela crítica bíblica moderna e pela ciência contemporânea dominam esse campo.
   Na prática, porém, essas duas perspectivas fundamentais - ofensiva e defensiva - podem se unir. Por exemplo, uma maneira de apresentar uma defesa para o problema do mal seria propor um argumento moral de afirmação em favor da existência de Deus exatamente com base no mal moral no mundo. Ou, ao fazer uma defesa da afirmação da ressurreição de Jesus, podem-se rebater objeções levantadas pela crítica bíblica à credibilidade histórica do Novo Testamento. Mesmo assim, a tarefa geral dessas duas perspectivas permanece bem distinta: o objetivo da apologética ofensiva é demonstrar que há boas razões para crer que o cristianismo é verdadeiro, enquanto o objetivo da apologética defensiva é demonstrar que até hje não se apresentou nenhuma boa razão para pensar que o cristianismo é falso." [1]

1 CRAIG, Willian L., A Veracidade da fé Cristã, pg 15 e 16

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